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A transformação da minha vida – Parte 2

A transformação da minha vida 2

Segunda parte do meu processo de transformação, de ir ao encontro de mim mesma. Se não leste a primeira parte do artigo, lê aqui: A transformação da minha vida – parte 1.

O ano de 2017, foi um ano de muito trabalho de desenvolvimento pessoal e de muitas mudanças, tanto a nível pessoal como profissional. Fiz diversas actividades, entre cursos de formação e retiros.

Participei em mais um retiro da Injoy, um retiro em que trabalhamos os quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Lembro-me que sentia medo de ser feliz, da minha totalidade, da minha individualidade, da minha intensidade. E Eu queria Ser Total, Ser a Minha Essência.

Foi um retiro muito importante, principalmente pelas práticas efectuadas que requerem muita coragem e determinação e que, quando ultrapassadas, nos trazem uma confiança enorme e resgatam o nosso poder pessoal. Acima de tudo, neste retiro, resgatei o meu poder pessoal.

De seguida, ocorreu a minha saída de Lisboa para Almada. Esta mudança veio com o reconhecimento do meu trabalho. Vou ficar eternamente grata ao meu chefe, pois fez mais por mim em 2 anos do que os 6 anos na anterior Direção. São atitudes que eu não esqueço, e disse-lhe isso muitas vezes.

Depois fui até Itália, com um amigo, fazer parte do staff dum retiro de 7 dias. Mesmo participando como staff, mal sabia que este retiro me ia dar tanto, ajudando-me no meu crescimento interior e, dando-me clarividência em algumas situações que tinham acontecido no passado. A aprendizagem foi a de me manter fiel a mim mesma.

Já em Maio de 2017, inscrevi-me no curso de nível 1 para treinadora de basquetebol. A melhor decisão que podia ter tomado e estava muito feliz por isso. Acabei por ir para Basket Almada Clube, inicialmente como treinadora de Minibasket e, mais tarde, como treinadora adjunta das Sub16 com o treinador Ricardo Oliveira, em que houve, desde logo, uma empatia e cumplicidade entre os dois.

Até ao final do ano de 2017, surgiram muitas dúvidas se devia continuar no basket, pois o meu corpo estava novamente a dar sinais de que algo não estava bem, nomeadamente com dores nos joelhos. Depois dos treinos chegava a casa muito cansada e com muitas dores. Estava a por tudo em causa. Tinha mudado a minha vida e, mesmo assim o meu corpo não estava bem. Tinha de fazer alguma coisa, mas não sabia o quê.

E, assim, passou o ano de 2017 e estamos em 2018.

O ano de 2018 acabou por ser um ano de consolidações. Do basket, do Banco, do meu trabalho interior, do meu futuro, de quem quero na minha vida, as minhas relações, do reforço dos meus valores…

Comecei a fazer fisioterapia, onde decidimos avançar com o fortalecimento dos músculos das pernas e dos glúteos, de forma a dar suporte aos joelhos. Mais um trabalho de resiliência, de dor, de paciência e de muita força de vontade para desenvolver os músculos e deixar de ter as dores que tinha. O meu corpo precisava mesmo deste reforço muscular.

Nesta altura, já tinha decidido ir fazer um retiro com a Satya, na Ucrânia, onde integrei que dentro de nós temos a nossa criatividade que deve ser utilizada; o nosso lado infantil e que devemos brincar; que devemos confraternizar (conversar ou observar); que devemos tratar de nós, do nosso corpo; é importante rezar e meditar; que devemos expressar correctamente a nossa raiva e a música deve estar sempre presente na nossa vida, estejamos sozinhos ou acompanhados.

Mais uma vez, tomei consciência que não aguento mais o mundo financeiro e, que necessito mudar de vida.

Entretanto, mais algumas relações de amizade que se perderam por não aceitarem este meu crescimento pessoal. Já não quero este tipo de amizades na minha vida.

No Verão de 2018, decidi cuidar ainda mais do meu corpo e fiz algumas alterações alimentares, orientada por um nutricionista, e deixei de ter tantas dores no corpo, e emagreci no total 12 kilos. Fiquei muito feliz pois sentia que a minha vida estava a ir num bom caminho e, principalmente, podia continuar a dar treinos de basket.

Como disse atrás, 2018 foi um ano de consolidações, do que queria e não queria para a minha vida.

Já 2019, foi o ano da materialização dos meus sonhos.

Como disse anteriormente, eu e o Ricardo Oliveira tivemos uma empatia muito grande e, além disso, tínhamos um sonho em comum. Criámos o Duo Dinâmico, em que proporcionámos a participação de 3 atletas no Campus de Basket do HoopGroup, nos EUA.

Mas eu queria fazer mais projectos e não tinha tempo para mais. Os meus dias de férias estavam a ser utilizados para estes eventos, formações e retiros. Precisava de mais tempo!

Depois começou a luta interior.

Como é que vou sair do Banco? Tens um rendimento mensal, encargos mensais e, a tal, segurança, a que sempre nos agarramos. E, com os meus pais, como é que vai ser?

Mas eu não estava feliz!

Não com a equipa com quem trabalhava, pois ajudaram-me em tudo o que eu precisei. A minha gratidão para com eles é eterna!

O meu corpo dava sinais de que já não aguentava, por muito mais tempo, esta situação. Andava com palpitações e, havia períodos do dia, em que não conseguia respirar normalmente.

As coisas no Banco não estavam famosas. E pensei: “Ando eu a trabalhar-me a nível de desenvolvimento pessoal e depois estou num ambiente que não me ajuda nesse processo. Não faz muito sentido, pois não?”

Também foi graças à Banca que me proporcionou a vida que tenho actualmente, claro, fruto do meu trabalho, dedicação, espírito de sacrifício quando fui trabalhar para Angola, por exemplo, e dos investimentos que fiz.

Por isso, pensei, falei novamente com a Satya e elaborou-se um plano de acção.

E, num determinado dia, a decisão é tomada! Falei com o meu director, a minha direção, recursos humanos e administração.

Ainda fiz duas viagens: aos EUA para o campo de basket e à selva Amazónica do Perú. Viagens que me ajudaram a compreender e a integrar que a minha decisão estava correcta.

O que sei, é que a partir do momento em que tomei mesmo a decisão de sair, tudo se encaixou. Deixei de ter dores no corpo, as oportunidades e as parcerias começaram a surgir, as portas começaram a abrir e o mundo começou a ficar pequeno para tudo o que queres fazer.

E o dia 18 de Setembro de 2019, foi o meu último dia no Banco.

Recebi esta mensagem para o futuro:

“Impossible is nothing”.

E, é nisso que eu acredito! O céu é o limite!

Como nota final, posso dizer que voltei às origens; à minha criança, à minha adolescência; à minha energia; ao coração; ao sentir; ao que mais gosto de fazer; ao desporto; ao basket; ao trabalho de equipa; ao querer trabalhar com os melhores; à honestidade; à humildade; ao amor puro e incondicional; à minha vontade; às verdadeiras amizades; à cumplicidade; à partilha; à verdade; ao respeito por mim e pelo próximo…
Outra coisa que estes trabalhos me deram foi muita calma e tranquilidade, sabendo aproveitar cada momento, pois quando o período é menos bom, devemos respirar fundo, pois vai passar e, se for um momento bom, devemos aproveitar, pois também vai passar.
Estes processos continuam e vão continuar sempre no sentido de ser melhor Pessoa, Filha, Irmã,Profissional, Treinadora, Amiga,…
Tudo no sentido de estar sempre no Coração! É aí que quero estar! Sempre!!

“Respond to every call that excites your Spirit.” – Rumi

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Paula Costinha

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